domingo, 28 de junho de 2015

A estrela dourada

Então que desde abril escuto Helena falar numa tal estrela dourada... Mas nunca entendia direito que estrela era essa.
E um dia, após ser convidada para uma conversa com a professora do Emanuel (e aqui cabe uma pausa, já que a conversa era na verdade pra contar um mau comportamento durante a aula. A criaturinha desceu o short e mostrou o bumbum para os colegas acharem graça... Afff... Quase morri de vergonha... Depois dei risada, confesso. Mas colocamos de castigo, conversamos e fizemos com que ele se desculpasse. E até hoje o episódio ainda não se repetiu... #graçasaDeusamém.)... E continuando... Após finalizar essa conversa, Helena chega na sala, trazida pela assistente e me mostra um coração verde todo brilhante... E eu, ja sem graça, perguntei aonde ela tinha achado aquele coração?!?! E a assistente desfia os elogios...
_"Ela ganhou mamãe... Por bom comportamento durante a aula de hoje. Ela fica sempre muito atenta e obediente, mas hoje ficou ainda mais... Então mereceu um premio". Suspirei... Deu uma boa amenizada na minha angústia de mãe... kkkkkk
E já no carro comecei a "rezar o sermão" pro Emanuel... Falei... Expliquei... E falei mais um pouco...
De repente ela interrompe:
_ Mamãe... Eu gostei do coração... Mas meu sonho é ganhar a estrela dourada... Mas são só 10 estrelas... E uma o Mateus ja ganhou... Será que um dia eu vou ganhar?!
Eu não sabia o que dizer... Então disse que o coração também era lindo... E que se ela ganhasse seria bom, mas se não ganhasse, ainda assim teria muito orgulho dela e blá blá blá... Mas que se ela queria muito, que se esforçasse...
Mas nunca entendi o significado dessa estrela....
Daí que na última quarta feira, quando cheguei pra buscá-los, lá estava minha pequena... Sentadinha... Com os olhos mais brilhantes que qualquer estrela dourada... Olhou pra mim, abriu um sorrisão e mostrou a estrela dourada...
_ Ganhei mamãe... Eu consegui!
Pulamos... Gritamos... Abracei... Amassei... Mordi... E quando terminamos nossa bagunça a professora me abraçou e disse:
_ Essa menininha mereceu muito essa estrela... Por uma série de motivos...
E foi enumerando os motivos...
E enquanto ela falava eu não conseguia tirar os olhos dos olhos da minha pequena... Como eles brilhavam...
E foi assim que descobri o brilho da Estrela dourada...

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Eu sumo... Mas volto!

Luto diariamente pra não abandonar esse cantinho... Na expectativa que um dia meus filhotes leiam e se emocionem, como eu me emociono...
Gosto de registrar... Desabafar... Dividir... Somar!
Mas não ando com muito tempo...
E tenho tanto a compartilhar...


Helena já fez 6 anos... Tá uma mocinha linda... Doce... Saudável... Educada... Arteira... Curiosa... Inteligente... Lê e escreve de tudo, e com o maior capricho... É suuuper organizada... Distraída... Amorosa... Faladeira... Manhosa... Adooora pescar (igual ao papai)... Está nadando super bem... Adora passear... E é a minha melhor amiga!
Emanuel está prestes a completar 4 aninhos... É suuuper engraçado... Saudável... Espertíssimo... Arteiro... Curioso... Inteligente... Já escreve algumas coisinhas, sem nenhum capricho... É suuuuper desorganizado... Muuuuito amoroso... Falador... Manhoso... Vidrado nos vingadores (igual ao papai)... Finalmente aprendeu a nadar... É super caseiro... É apaixonado na professora e é um menino apaixonante...
Eles ainda são parecidos... E, ao mesmo tempo, diferentes...
Brigam muuuito... Mas são suuuper grudados... Uma amizade tão linda que emociona!


E as diferenças começam a roubar a cena...
Helena briga porque o irmão não levanta a tampa do vaso pra fazer xixi... Dá bronca! Pede pra ele não deixar o xixi escapar na tampa...kkkkkk
E eu olho e me divirto...
E quando estou muuuito cansada e sem forças, lembro do dia em que me ajoelhei e pedi a Deus, depois de muuuuitas tentativas, a chance de ser mãe... E logo fui atendida...
Depois lembro do dia que descobri estar grávida pela segunda vez e me ajoelhei novamente e pedi pra Deus para que, se possível fosse, que ele nos desse um menininho (porque ter um casal era um sonho nosso)... E logo fui atendida...
Então, olhando as diferenças, às vezes engraçadas, às vezes estressantes, percebo que Deus deu exatamente o que pedimos... E o que Ele quis... E que assim deve ser...
A correria continua... A rotina doida também... E somos gratos!!!

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

10 anos

Há pouco mais de 10 anos, enquanto corria atrás de vestido, buffet, construção da nossa primeira casinha, decoração de igreja e festa, e muito mais, não pensava direito em como seria nossa vida!
Não tive tempo de planejar...
E olha que foi um tantão de tempo de namoro heim? Uma vida! kkkk
E ouvia várias amigas dizendo que eu escolhia tudo com muita praticidade, rapidez e até sem critério. E que eu sentiria saudade desses preparativos, porque eles sim eram a parte mais gostosa do casamento... Mas a correria não me deixava ser diferente.
E o grande dia chegou...
E na nossa simplicidade, foi tudo lindo! Perfeito!
Estávamos radiantes, felizes como nunca...
Não teve tudo o que desejamos, mas tinha tudo o que lutamos e conseguimos fazer.
Olhávamos pra tudo orgulhosos e realizados. Lembra?
Naquele mesmo dia, ouvindo você cantar, e enxergando o brilho nos seus olhos, constatei o tamanho da minha sorte...
Mas o “evento” casamento acabou... E seguimos pra lua de mel... Tudo maravilhoso!
Mas o passeio acabou... E seguimos pra nossa nova realidade...
Muitas dificuldades... Muitas dúvidas... Muitos sonhos... Muitas renúncias... Muita luta!
E eu não planejei nada disso... Não tive tempo!
E de repente enxerguei uma vida muito diferente da que eu achava que encontraria...
Mas sua doçura acalmava nosso dia a dia... Seu carinho amenizava os problemas...
Então, descobri nessa vida a melhor parte do casamento! E não eram os preparativos!
Descobri o marido... O homem... O companheiro... O amigo... O cúmplice... E mais tarde, o PAI!
Descobri que as dificuldades nos aproximavam enquanto casal. Os sonhos, enquanto amigos. As dúvidas, enquanto cúmplices...
Descobri a melhor parte do casamento: o homem que Deus preparou pra mim era muito melhor do que eu sonhava!
E hoje, enxergo esses 10 anos com saudade, com orgulho, com gratidão...
As dificuldades deram lugar para as conquistas... As dúvidas, para as certezas... Os sonhos, para as realizações e constantes buscas... E mais sonhos... 
Nosso amor cresceu!!! Tanto que não coube dentro do peito... E Deus nos deu dois filhos lindos... Exatamente como sonhamos!
E agora, apesar de todo nosso cansaço, nos desdobramos para sermos bons pais...E nos ajudamos... Em tempo integral!
Apesar desse cansaço, nos renovamos como marido e mulher a cada dia... 
E você ainda me surpreende!
Ainda sinto aquele friozinho na barriga...
Ainda reconheço o brilho no seu olhar...
E ainda nos cumprimentamos diariamente com um delicioso AMO VOCÊ! 
E após esses 10 anos, descobri que os doces que não pude comprar pra nossa festa de casamento foram substituídos por uma vida cheinha de açúcar...
E sim! Eu aceito me casar com você quantas vezes mais você quiser!!!
Te amo para todo o sempre! Cada dia mais! E mais!

Obrigada por esses 10 anos... E que venham mais 100!

sábado, 22 de novembro de 2014

O retorno...

E eis que a ingrata retorna ao seu cantinho...
Sim, ingrata.
Porque recebi (e ainda recebo) um montão de mensagens de solidariedade pela recuperação do nosso pequeno, e nem apareci para registrar o quanto ele está melhor... Ainda tomando AAS para evitar possíveis complicações (como infarto), ainda fazendo acompanhamento com a reumatologista infantil, mas tá ÓTIMO!
E nesses últimos meses, não apareci por aqui, mas tenho 3 razões muito fortes e convincentes:
1) sou mãe de dois;
2) sou professora de mais de 300;
3) sou esposa de um (o que já é suficiente).

Pronto! Acho que todos já perdoaram meu sumiço e ingratidão...

Mas vamos às notícias.
1) A paz voltou a reinar com a recuperação do Emanuel. Somos gratos a Deus!!!
2) Ganhamos mais uma linda sobrinha (Olívia) que está láááá em Singapura, mas que já estou ensaiando os apertões nas bochechas mais fofas do mundo.
3) Há pouco mais de 15 dias, mais um milagre aconteceu na nossa família... Fomos presenteados com um sobrinho lindo... O pequeno Davi, filho da minha irmã Gina... Que nasceu prematuro, teve algumas complicações, mas já está fora de perigo... Ainda está na UTI, mas logo logo estará recebendo os mimos dos irmãos e de todos nós... "Força Davi!"
4) Estamos vivendo um momento delicioso de projetos futuros... Voltamos a sonhar! E que delícia essa sensação né?
5) Nossos filhos estão consumindo nossa energia de um jeito que jamais imaginei que poderia. Melhor assim...

Fora isso...
Árvore de Natal montada (pelas crianças... Imagina a harmonia da decoração?), ano letivo quase no fim (já sinto o cheirinho de férias), muuuuitas provas para serem corrigidas e elaboradas e muuuuita saudade da família...

Agora meu momento desabafo:
Depois de 5 anos e 9 meses com um quarto de bebê, com trocador e tudo (sim porque o quarto da Helena foi herdado e um pouco modificado para receber o Emanuel), eis que hoje decidi tirar o trocador e dar lugar a uma bancada de super-heróis... A partir de hoje nosso pequeno será trocado como um rapazinho de 3 anos (tá, eu sei que ele já é, mas eu custo a me acostumar com ideia de não ter mais coisas de bebê nessa casa). Vamos encomendar o terceiro marido?
E é isso...

Simbora organizar a casa... Hoje tem Espetáculo de dança da mais linda bailarina que conheço... Minha Helena.
Sim... Choro e babo como uma doida!
Abraço pra todos!

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Diário de um pesadelo: Doença de Kawasaki

Esse post é um registro. E principalmente um alerta.


Chegamos de Orlândia dia 22/07, por volta das 21 h. Cansadaços. Mas com os corações cheinhos de coisas boas!!



Dia 23/07. Após o almoço, Emanuel apresenta uma febre. Um tanto alta, quase 39ºC.
Decidi esperar até o dia seguinte. Afinal, em um dia de febre não é possível diagnosticar nada.


Dia 24/07. Logo pela manhã percebi umas manchinhas bem clarinhas na pele do Emanuel. Elas estavam espalhadas pelas perninhas e braços.
A febre persistia. Não dava intervalos maiores que 4 horas. E era alta, em torno de 39,5º C.
Fomos ao pediatra que encontramos de plantão, já que a dele estava de férias.
Diagnóstico: infecção de garganta.
Prescrição: Pen-ve-oral
Fiquei insegura, mas achei melhor seguir o médico.


Dia 25/07. Emanuel teve febre alta a noite toda. Intercalava dois remédios, banho, oração... Mas nada parecia ajudar. Além disso, as manchas começaram a ficar ainda maiores e em maior quantidade também. Tinha dores abdominais. E eu já não sabia mais o que fazer e nem o que pensar. Pensei em catapora, meningite, infecção de intestino, coisas piores (porque sou sim neurótica e medrosa).
Logo de manhã o levamos ao médico (o mesmo do dia anterior) e ele acrescentou que as manchas (que já existiam no dia anterior mas que ele não deu importância) poderiam ser por uma intoxicação alimentar, mas que a garganta mostrava sim irritação e que, por isso, mantivéssemos o antibiótico.
Mantivemos.
No começo da noite, angustiados com a piora, decidimos levar a outro pediatra, que estava de plantão no pronto atendimento da Unimed.
Diagnóstico confirmado, porém, o antibiótico foi substituído por claritromicina, alegando que as manchas poderiam ser alergia à penicilina.
Trocamos.
Exame? Não pediu nenhum.
Dia 26/07. Não havia nenhum sinal de melhora. Nossa angústia aumentava. O sofrimento dele também. Não comia, só tomava água e suco o tempo todo. A febre não dava intervalo superior a 4 horas. As manchas pioravam. A boca estava vermelha e descamando, as pálpebras estavam inchadas e os olhos hiperimeados.
Voltamos a procurar pediatras na cidade, mas a maioria deles estava de férias.
E lá fomos nós para o plantão novamente.
Dessa vez o médico pediu exames de sangue, que apontaram a PC-R elevada (76), o que indicava um infecção.
Creditou a infecção à garganta, manteve a claritromicina e acrescentou um quadro de farmacodermia, prescrevendo antialérgico intramuscular e manutenção via oral.
Fizemos. E até notamos uma pequena melhora nas manchas. Mas a febre persistia.


Dia 27/07. Nenhum sinal de melhora da febre. Ele ficava cada vez mais prostrado. E eu já não dormia há 3 noites ouvindo ele gemer e pedir água a todo instante.
Levamos ao plantão pediátrico de Goiânia, logo pela manhã.
Mais absurdos. Dessa vez o médico pediu que parássemos com todos os remédios, inclusive com os antitérmicos, por conta da farmacodermia.
Como assim??? Pensei... Mas como vou controlar uma febre tão alta?
Voltamos pra casa frustrados e desesperados.
Em pleno domingo, aonde encontrar uma ajuda decente.
Uma amiga querida, médica patologista, tentava me acalmar e me direcionar. Mas estava viajando, e só via as fotos.
Tio Marcão, também médico, fazia o mesmo, também à distância.
Comecei a ligar para vários médicos muito conceituados na cidade. Todos viajando.
Dia 28/07. Tentei mais uma vez ligar na pediatra da nossa confiança, para pedir que ela indicasse um nome. E pra nossa surpresa ela já havia voltado a atender naquela manhã.
Fomos atendidos bem cedo. E finalmente meu filho teve um atendimento decente.
Foi minuciosamente examinado. Vários exames foram feitos de urgência e em um deles uma discreta pneumonia foi apontada.
Foi pedido um Eco Doppler, para investigação de uma doença rara, DOENÇA DE KAWASAKI.
Mas o exame não apontou nenhuma alteração coronariana.
A médica confirmou ainda a farmacodermia, por culpa da penicilina, prescreveu corticoide e antialérgicos que mostraram uma melhora nas manchas. E a febre, finalmente, deu uma trégua.
Dia 29/07. A febre voltou cedinho, após 18 horas de intervalo, bem alta. Liguei pra médica e ela, após confirmar um aumento significativo da PC-R, mesmo sob uso de antibiótico, decidiu pela internação em Goiânia, em um hospital especializado.
Para ela, apenas a pneumonia não justificava a febre e prostração. E as manchas lembravam muito a DOENÇA DE KAWASAKI.
Internamos.
O pediatra solicitou o parecer de um infectologista, que confirmou a farmacodermia e suspeitou da DOENÇA DE KAWASAKI, pedindo então o parecer de uma reumatologista infantil.
Dia 30/07. A reumatologista, muito cuidadosa, examinou e afirmou suspeitar da DOENÇA DE KAWASAKI, mas o encaminhou para um novo eco Doppler, que só pôde ser realizado no dia seguinte, pela manhã, por uma cardiologista infantil muito experiente em DOENÇA DE KAWASAKI.
Nesse dia ele já não tinha mais força pra andar. Voltou a usar fraldas. E já apresentava inchaço nas articulações e bolsa escrotal.


Dia 31/07. O Eco Doppler confirmava o início do fim do nosso pesadelo. Emanuel apresentava derrame pericárdico e o coração já dava sinais da presença da DOENÇA DE KAWASAKI.
Choramos. De desespero. De compaixão. De raiva. De alívio... Sim, porque finalmente sabíamos o que nosso pequeno tinha e o que deveria ser feito.
E fizemos. Com a maior rapidez possível.
O pedido da infusão de imunoglobulina humana foi feito e no mesmo dia ela começou a ser realizada. Um procedimento lento, triste, mas mágico.


E aqui abro um parênteses para explicar que essa é uma medicação de alto custo,no caso dele, seis frascos custou o equivalente a R$ 9000,00, e por isso o hospital não estoca, compra quando solicitado em particular ou pelo convênio. Solicitamos particular, mas o convênio custeou ao final do tratamento.
Ao final da infusão, a cor do meu filhote começava a voltar. Ele já não tinha febre há dois dias. Começou a se alimentar. Voltou a conversar (bem pouco).
Começamos os exercícios de fisioterapia nas perninhas.
A pneumonia regredia como mágica. E no dia 05/08, após novos exames, nosso pequeno guerreiro com 3 aninhos, saiu do hospital... Andando. Vestido de Homem Aranha.
Pude matar a saudade de dormir e brincar com a minha pequena Helena, que ficou em casa sob os cuidados da vovó Tininha e do papai. 


E até dia 01/09 Emanuel está sob supervisão. Não pode se cansar. Está afastado das atividades regulares.
Fará uso de corticoide por 1 mês e AAS por 6 meses.
Exames cardíacos mensais por 1 ano, que têm por finalidade acompanhar e evitar complicações cardíacas, típicas da doença.
Mas estamos confiantes! Muito!!! Sei que Deus permitiu que encontrássemos grandes profissionais, para que pudessem promover a cura do nosso Emanuel.
Enquanto isso, uma turma de amigos queridos dão muita força e oração.
Vovós se revezam vindo pra Anápolis nos dar uma enorme ajuda com os cuidados.
Titios e titias torcem e ajudam à distância.
E nosso coração se enche de esperança e ansiedade. Mas a certeza: Emanuel, Deus está conosco.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Socorroooo

Escrevo no auge do meu desespero...
Sim, porque eu queria voltar a ser a mãe serena e quase tranquila como eu era antigamente.
E explico.
Emanuel está muito difícil. E já não sei como lidar com muitas das suas atitudes.
E já cansei de escutar que é porque ele só tem 3 anos, que vai passar e blá blá blá...
Será???
Ele briga, chuta, empurra, provoca a irmã, joga os brinquedos no chão, desobedece, e por aí vai.
Ontem fugiu de mim no cinema e DE-SA-PA-RE-CEUUU.
Quase morri! Foram os 5 minutos mais desesperadores que já vivi.
Então estou aqui, desabafando na esperança que uma luz se acenda e eu consiga lidar melhor com esse comportamento sem perder o controle!
Porque confesso: ele é lindo e gostoso e engraçadinho e amoroso e apaixonante... Mas é "custoso", como dizem aqui no Goiás. 

Enquanto isso, Helena ora se aproveita da "fama" dele para culpá-lo por tudo, ora para copiá-lo.
E continuo aqui pedindo socorro!

domingo, 22 de junho de 2014

A nostalgia continua...

Então que há pouco mais de 7 semanas fomos surpreendidos com uma notícia pra lá de deliciosa...
Minha mãe vai ser vovó outra vez!!!
Não, não, não... Não sou eu quem estou grávida pela terceira vez!
Minha irmã mais velha, no auge dos seus 40 anos e lindona, encomendou um "temporão" pra trazer uma alegria gigante pra nossa família!!!
E esse bebezinho já está sendo tão comemorado, que nem parece que já é o terceirinho da tia Gina, ou o sexto netinho da família. Uma euforia tomou conta da família INTEIRA!
E já começamos o bolão: menino ou menina?
E esse tá rendendo mais que qualquer jogo da copa do mundo!

Tá, mas o fato é que, prestes a ser titia de novo, fiquei ainda mais nostálgica...

Ai que saudade tenho sentido dos meus bebês... Daquele cheirinho... Daquele chorinho...
E nem vai dar pra matar a saudade com esse bebezinho... Afinal, estamos tão longe!

Hoje, olhando o Emanuel indo sozinho pra cama, e a Helena pedindo pra eu preparar o copo de leite dela, me dei conta do quanto o tempo tem passado depressa... E do quanto eu quero viver mais cada pedacinho de tudo... E do quanto a gente perde tempo com besteira... E do quanto a gente perde mesmo tentando não perder nadinha...

Sofro com as brigas...
Sofro com as desobediências...
Sofro com as viroses...

Mas a dor maior mesmo é saber que um monte de coisa ficou lá atrás... Uma saudade grande!

E para deixar registrado...
Helena (5 anos) tá no auge da lindeza, com 3 dentinhos a menos, carinhosa suuuuper, cheia de ler e escrever o que vem à cabeça, cheia de por quê's que constrangem, e um grude dessa mamãe que vos fala.
Já o Emanuel (3 anos) tá uma figura. Fala um monte de coisas que nem sei da onde tira, é malandro até no choro, não gosta de perder nem no "par ou ímpar", é manhoso pra caramba, tá com uma mania horrorosa de brincar de soco (o que irrita a casa toda), é cheio de charme quando quer ganhar alguma coisa, e é o grude do papai (ao contrário do que eu imaginava que seria nessa fase).

E eu continuo aqui... Torcendo para ter mais tempo pra registrar tudo...

Afinal, as lembranças são os pedacinhos mais gostosos da saudade.